23 agosto 2004

Teorias do Naná

Naná Vasconcelos é um cara legal (não é parente). Apesar do som fortemente enraizado na cultura nacional, é um cara distante. A culpa não é dele não. É dos nossos maravilhosos meios de comunicação. Ah, e das gravadoras tb.



Naná tá na Jazz+ desse mês. Entrevista curiosa (a 1a dele que eu leio). O 1o choque vem na primeira pergunta: "Quais suas maiores influências?". Ele, na lata: "Hendrix e Villa-Lobos" (!?!?!?!). E explica: a versatilidade do 1o. A capacidade 'visual' (de fazer músicas 'visuais') do Heitor. Que visão! Nunca tinha pensado assim. Mas é verdade. Basta 'Trenzinho Caipira' prá entender o que o cara tá falando.

Mas aí vem outra declaração daquelas: Miles Davis acabou com o Jazz ?!?!?!?!?!
PQP, q coisa! Ele explica de novo: Quando Miles, um ícone, passou a incorporar elementos da música pop no seu som, acabou deixando todo mundo perdido.

Peraí Naná! Vamos culpar o Miles pela falta de criatividade / originalidade / personalidade de todo mundo que faz Jazz??!?! Q isso? Concordo que gravar "Time after Time" foi (ruim) demais. Mas e daí?

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