Amanhã (sáb, 19/jun), o senhor Francisco Buarque de Hollanda completa 60 anos. Trata-se do maior compositor, letrista e escritor brasileiro vivo. ponto!
Você pode não gostar do estilo da música dele. Você pode, como muitos, achá-lo um péssimo cantor. Mas acho impossível alguém ficar indiferente à sua obra. Leia 'Budapeste', seu último livro. Se possível vá até o festival de literatura que ocorre em Paraty no próximo mês. Vc irá presenciar o maior escritor americano vivo, Sr Paul Auster, lendo trechos deste último livro do Chico. Um dos grandes programas do ano, sem sombra de dúvida.
Convivo com a obra do Chico desde criança (minha mãe é uma de suas várias fãs número 1).
Confesso que não é o tipo de som que carrego comigo. Mas tem dias que é tudo que gosto de ouvir. Hoje ou amanhã eu faria uma sequência mais ou menos assim:
Vitrines - (minha preferida)
Samba e Amor - (início de carreira triunfal)
Olhos nos Olhos - (a mulher falando)
Trocando em Miúdos - (sem palavras)
Apesar de Você - (prá quebrar o clima, o Chico Político)
Vai Passar - (sequência natural)
Jorge Maravilha - (Chico rock, humorístico, pop!)
Acorda Amor - (chama o ladrão!)
O Que Será - (clássico com Milton)
Cálice - (clássico com Milton)
Vida - (clássico sem Milton)
A Volta do Malandro - (que nunca foi)
Cotidiano - (absurdamente simples e bonita)
Construção - (dizer o q?)
Deus lhe Pague - (clássico de 2 acordes)
E como se não bastasse, quando exilado na Itália Chico inventou um jogo de futebol em tabuleiro. Nos anos 80 foi lançado pela Grow aqui no Brasil com o nome Escrete. Era divertidíssimo.
Esse é o cara. Mas parece que a gente não liga, né?
18 junho 2004
Chico 60
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