05 janeiro 2005

Putz...

Que início de ano mais triste! Dia 3, aos 87 anos, o Will Eisner morreu. Parece que não aguentou uma sequência maluca de cirurgias do coração. Quem não sabe quem ele é não pode falar que conhece HQ. Ele simplesmente criou os padrões que conhecemos hoje. Seu "super-herói", o Spirit, é o mais humano de todos q conheço. E não foi 'motivado' por traumas e afins. O humor ácido das histórias de Will é imbatível. Assim como seu traço caprichado. A forma como ele brincava com 3D. Saca só uma abertura d'uma aventura do Spirit:



Seu site oficial mostra um pouco mais de sua obra. A 'biblioteca' mostra sua produção mais nova, basicamente graphic novels. Na Folha de hoje tem um belo artigo do Laerte comentando a obra do cara. Falou q no início achou q Will era só um desenhista "clássico" de quadrinhos. Q até sua assinatura lembrava a de Walt Disney.



Mas 5min de mergulho em qq trabalho do cara são suficientes prá ver q Will era mais profundo, mais observador e perfeccionista q seus pares. Inclusive 'seguidores' como o Laerte e outros.

1 comentários:

Anônimo disse...

Hoje é coisa de sebo, mas quem tiver a chance de ler o Spirit, deve também dar uma olhada nas graphic novels do Eisner. Nova York a Grande Cidade e o Edificio, são muito legais.

Uma característica marcante do trabalho do Will Eisner são os quadrinhos em formatos diferentes com os personagens saltando de um quadro para outro e também a linguagem cinematografica, onde aparecem closes e angulos inusitados.

Um que eu acho muito interessante é um quadrinho onde o Spirit conversa com o chefe de policia e o ângulo em que os personagens são vistos é de dentro para fora da lata de lixo.

Victor