Tem gente que fala que a Internet é um monte de lixo. Sem medo de errar chuto que todo o conteúdo disponível na web é dividido mais ou menos assim:
30% - Pornografia e correlatos (entretenimento)
30% - Notícias - noticiosos e bullshiteiros
30% - $Money$ - e-QQCoisa e-verywhere
10% - Sub-cultura da melhor qualidade (hehe)
Encaixam-se na última categoria todos os links que Indico aí do lado. Não são substitutos para livros, filmes, HQs, games, CDs e correlatos. Vejo-os como complementos. Como um tipo de conteúdo que só faz sentido (e só existe) na Internet. Taí a triste crise existencial do BlueNoir, por exemplo... hehe
Outro carinha que acabou de merecer um espacinho ali na seção de referências é o 365tomorrows. Um projeto que começou no último dia 01/Agosto e dura até 31/Julho do próximo ano. Para cada dia um pequeno conto sci-fi, falando de amanhã (derivando de hoje) - ou seria falando de hoje (provocando amanhãs)? Saca só um trechinho do post "The Nine Billion Names of God":
“You know what Google is?”
“Yes,” I said. I was running low on patience.
“No, I mean, do you really know? More than just the site?”
Reluctantly, I shook my head.
“You ever meet anyone who worked for them?”
“Don’t think so.”
“You haven’t. Nobody works for them anymore.”
I shrugged, and took the man’s empty pint. I didn’t offer to refill it.
“They’re self-contained. It’s all automated, in there. It’s underground.”
I nudged the basket of pretzels in his direction. “Why don’t you eat something?” I suggested. He shook his head with so much force that I thought he might knock himself off of the stool.
“Listen. Hear me out. You know how Google works,” he said, but didn’t want for a response. “They cache things, right? Like they send out these spiders and take pictures of everything on the web, so when you’re searching, you’re not even searching the internet.”
I’ve heard that before, but it never made much of a difference to me. “Same thing, though,” I said.
“You ever wonder why Google doesn’t cache it’s own searches?”
Philip K.Dick, um dos melhores contistas sci-fi de todos os tempos, ralou muito para publicar seus livros. Quando o sucesso apareceu no fim do túnel ele já tava nas últimas. Os K.Di(u)cks de hoje aparecem na web. Podem falar para milhões sem gastar um tostão. E sem ganhar também. E daí?
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