Péssima experiência. Tô falando do comentado filme nacional "Cama de Gato". Envolto num discurso distópico e difuso, o filme agrega quase nada. Parece "Cronicamente Inviável", só que mirando a molecada entre 14 e 24 anos. Parece blábláblá do Diogo Mainardi. Vai ser lembrado por mostrar a genitália d'um ator global (o Caio Blat); é comentado por exibir uma cena de estupro que alguns americanos receberam como real (vetando o acesso ao site do filme).
Deixa uma sensação tão ruim quanto "Irreversível" , do argentino Gaspard Noé e estrelado pela Monica Bellucci. Só que o nojo que "Cama de Gato" causa é mais pelo discurso que pela violência das cenas.
Talvez a origem do filme (sua produção) explique um pouco da raiva que expõe. Trata-se da TRAUMA. Saca só o site dos caras. Por elogiável que seja a força de vontade do grupo, o 'start-up' foi fraquinho. Mas é assim mesmo. Se o cinema nacional quer "maturidade" (massa crítica) precisa produzir mais, produzir muito. A qualidade sairá da quantidade. Então... que venha lixo tbém.
Um crítico da Folha escreveu: "se vc só puder assistir a um filme nacional esse ano, veja 'Cama de Gato'". Sinceramente? Fuja dele. Veja "Nina" (que estréia hoje e é assunto do meu próximo post).
05 novembro 2004
Cama de Gato - Balaio de Gato
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